Ok. O drinque do Sinatra nós já sabemos, mas qual era o preferido do “animal mais belo do mundo”?

Ava Gardner era boêmia, bebia bem e de tudo. A atriz, como disse o escritor Ruy Castro, era “um Sinatra de saias”, podia passar a noite na farra, mas acordava como se tivesse dormido a noite inteira, simplesmente sem marcas no rosto e pronta para outra. Nas entrevistas costumava dizer: “tenho um talento especial para sobreviver durante a noite.”

Um trio talentoso e bom de copo: Taylor, Burton e Gardner.

 A sua bebida preferida era qualquer coquetel e entre os preferidos estavam o dry martini (vermute branco seco, ginebra, azeitonas verdes, limão e gelo) e o pisco sour (uma mistura de aguardente peruano de uva, açúcar, limão clara de ovo e gelo picado)

 O escritor espanhol Jose Manuel Serrano Cueto autor do livro “Ava Gardner de la A a la Z” (2007) disse que a musa do Frank estava sempre disposta a experimentar novas sensações etílicas e chegou a criar novas bebidas, misturando-as. Um dos inventos da atriz mais destrutivos e violentos (que eu nunca tinha ouvido falar e não tenho a mínima vontade de experimentar…) se chamava “Matador de Mula” e consistia em atear fogo a um copo de brandy e, em seguida, apagá-lo com champanhe. Outra criação da atriz era misturar licor de menta, pimenta, brandy e anis.

Frank Sinatra bebeu rios de Jack Daniel’s, mas sei não, apesar dele também ter estômago de destilaria, acho que Ava Gardner agüentava mais, topava até veneno…