SÁVIO SOARES

Cinema e música.

“Fredo, você é meu irmão mais velho e eu te amo, mas nunca mais tome partido contra a nossa família…nunca mais.” – Michael Corleone

01/07/2012 Posted by | Uncategorized | , | 5 Comentários

“Paixão e Sangue” (Underworld, 1927) – O primeiro filme de gangster.

Ainda na época do cinema mudo, em 1927, surgiu o primeiro filme de gangster propriamente dito: “Underworld” (Paixão e Sangue, 1927). Produção da Paramount,  teve a direção de Josef Von Stenberg e roteiro original de Ben Hecht.  

Os atores foram: George Bancroft, Evelyn Brent, Clive Brook, Fred Kohler, Helen Lynch, Larry Semon, Jerru Mandy e Karl Morse.

02/05/2012 Posted by | Uncategorized | | Deixe um comentário

Nos cinemas, o gângster enfrenta um inimigo poderoso: O Super-herói…

Há um tipo autêntico e essencialmente típico do cinema norte-americano: o gangster… Antes, porém, torna-se necessário definir o que seja gangster. Segundo Angel Zuñiga, “O gangster é o herói da cidade mecanizada.” De fato, o gangster constitui produto de uma sociedade corrupta, consequente de sérios e profundos fatores sócio-econômicos.

Desde Scarface, o gangster do cinema fora sempre um ser melancólico, um solitário, impelido a praticar o mal por uma vontade indomável. Porém, quando surgiu Don Corleone, figura emblemática e instigante criada e desenvolvida em livro e cinematograficamente produzida pelo trio Mario Puzzo, Francis Ford Coppola e Marlon Brando, uma fascinação obscura, mas carismática imperou nas décadas de 70, 80 e 90 nos cinemas.

Acontece que ultimamente os filmes de gangster vêm se escasseando, embora a estatística da produção de Hollywood assinale, aqui e ali, uma produção do gênero. É que o filão, de tão rentável, não é mais tão rendoso quanto os filmes do Homem-Aranha, Capitão América, e outros heróis dos quadrinhos. Acho que infantilizaram de vez o público adulto…

28/04/2012 Posted by | Uncategorized | | Deixe um comentário

“O Poderoso Chefão” – Filme completa 40 anos…

Al Pacino , um desconhecido. James Caan, “judeu demais” para o papel de italiano. Marlon Brando, em decadência. Estas foram apenas algumas das lendárias histórias dos bastidores de um dos maiores filmes do século 20. Segue outras curiosidades:

O filme em tons de sépia foi considerado com defeito, escuro demais, e por isso não recebeu indicação ao Oscar de fotografia. 

A Paramount, através do todo-poderoso Robert Evans, queria no papel do Chefão, um dos seguintes atores: Edward G. Robinson, Orson Welles, Ernest Borgnine, Anthony Quinn ou George C. Csott. Até o grande Burt Lancaster se ofereceu para viver Don Victor Corleone, mas não aceitaram. Por fim, o marido da Sophia Loren, Carlo Ponti foi cogitado, mas Coppola, sabiamente, bateu o pé: “Laurence Olivier ou Marlon Brando” . O papel ficou em boas mãos: Marlon Brando. (Dizem que Francis Ford Coppola insistiu em Marlon Brando que era seu ídolo pessoal)

Frank Sinatra não gostou nem um pouco do personagem Johnny Fontane, que era uma cópia descarada do cantor. Chegou a trocar insultos com Mario Puzo num restaurante. Os cantores frankie Avalon e Vic Damone fizeram um teste para o papel, mas acabou nas mãos de Al Martino – também protegido da Máfia. A pressão de Frank funcionou em termos, pois o personagem de Johnny Fontane foi diminuído.

Mario Puzo, autor do livro, nunca falou italiano, tanto que o termo “Don Corleone” é considerado italiano incorreto – seria como chamara alguém de “tio”. Correto seria Don “Don Michael” ou “Don Vito” (esta informação veio de Rubens Ewald Filho)

Marlon Brando, que dizia só atuava por dinheiro, recebeu U$ 100 mil dólares, pois vendeu os seus direitos de bilheteria por módicos U$ 50 mil dólares…

A voz de “Don Vito” Corleone foi inspirada na voz real do gângster Frank Costello (idéia do genial Marlon Brando). O chefe da Máfia Joe Colombo ameaçou o produtor Albert S. Ruddy, que não teve alternativa senão fazer um acordo com o mafioso: Colombo exigiu que não fosse pronunciado os termos “Máfia” e “Cosa Nostra” – o produtor cumpriu rigorosamente…

Foi a única vez na história da Academia em que dois atores receberam um Oscar pelo mesmo personagem: Marlon Brando e Robert De Niro.

Na cena da morte do cavalo, uma cabeça real foi usada (comprada de um matadouro). O ator John Marley disse em entrevista que o seu grito fora real – ele não sabia que teria um cavalo ensanguentado em sua cama…

O gato, que aparece no começo do filme nas mãos de Marlon Brando, foi encontrado solto no estúdio da Paramount e, logicamente, não constava do roteiro – mais uma idéia genial de Brando…

O Poderoso Chefão” está na lista dos dez maiores filmes do século 20. Para ver e rever, sempre…

15/03/2012 Posted by | Uncategorized | , , | 1 Comentário

John “Sonny” Franzese – Mafioso americano de 93 anos condenado a 8 anos de prisão!

John Franzese, que pertence ao clã Colombo, uma das cinco famílias da máfia italiana de Nova York, foi condenado a 96 meses de detenção e 116.000 dólares de multa, segundo a fonte. John “Sonny” Franzese, um mafioso de 93 anos, foi condenado nesta sexta-feira, 14, a oito anos de prisão por extorsão em um tribunal do Brooklyn, no sudeste de Nova Nova York, informou uma fonte judicial.


John Franzese, que pertence ao clã Colombo, uma das cinco famílias da máfia italiana de Nova York, foi condenado a 96 meses de detenção e 116.000 dólares de multa, segundo a fonte.

O chefe mafioso foi acusado de extorquir dois bares de strip-tease de Manhattan, Hustler e Penthouse, segundoo New York Post. De acordo com o jornal, Franzese tinha uma ativa vida noturna quando era jovem e ia muito com os cantores Frank Sinatra e Sammy Davis Jr ao Copacabana, um célebre clube nos anos 50 e 60.

Em julgamentos anteriores, no final dos anos 60, Franzese foi acusado de roubos de bancos e dezenas de assassinatos. Pasou boa parte de sua vida entrando na prisão e saindo sob fiança. Se fosse nas prisões daqui já teria ido para o beleléu há muito tempo…93 anos…esse não tem jeito nem nascendo de novo…

02/11/2011 Posted by | Uncategorized | | 2 Comentários

“Os Dez Mandamentos da Máfia” – Documentário.

Se você gosta de histórias sobre a Máfia, este documentário que passou há alguns meses no Canal  Discovery é bem realizado e rico em detalhes. Vou postar o documentário inteiro. Amanhã é feriado e, se você tiver tempo, vale ver e rever.

01/11/2011 Posted by | Uncategorized | | Deixe um comentário

Com o início do império de Charles “Lucky” Luciano a estrutura da Máfia se expandiu e os filmes sobre gângsteres seguiram o estilo noir.

No início, os gângsteres começaram com pequenos crimes, em esquinas de bairros violentos e tornaram-se empresários independentes e bem-sucedidos nos anos de bebidas clandestinas. Cortejados pela imprensa e celebrados pelos filmes, mas atrás do brilho havia um propósito mais profundo: fundar um negócio, uma empresa criminosa feita de regras, rituais, segredos e medos.

A polícia parecia incapaz de detê-los e décadas se passaram antes que o gigante adormecido da lei federal acordasse para a ameaça representada pela Máfia. Antes disso, centenas iriam morrer, escondendo do domínio público os trabalhos internos de uma Máfia que entrou no submundo.

Aparentemente parecia uma reunião de uma diretoria poderosa, autos executivos discutindo estratégias corporativas, mas era uma corporação criminosa: os homens da mesa eram gângsteres. negócios para eles significavam, subornos, extorsões e, às vezes, assassinatos. A idéia de uma corporação mafiosa exercendo um poder colossal parece de algo vindo de um filme, mas realmente aconteceu.

“Eles tornaram-se uma espécie de governo em sí mesmos, acreditavam que eram um governo. Era um governo no sentido de saber que podiam exercer influência política, podiam subornar as pessoas que mantinham a lei e se manter acima da população” – Selwin Raab – jornalista do New York Times

 

O modo como a Máfia trocou o bar pela sala da diretoria é a parte mais incrível da história do gângster americano. Isso mudou a forma dos mafiosos operarem, mudou a forma como a lei federal respondia ao crime de gângster e iria mudar a imagem pública dos inimigos públicos para sempre.

Com os chefes da Máfia mais isolados, Hollywood criou um novo estilo de gângster. Os mafiosos do cinema tinham sido vagabundos de rua, estranhos ou românticos tentando a sorte do sonho americano. Agora eles eram solitários, perseguidos pela dúvida e demônios pessoais. O novo estilo ficou conhecido como filme noir.

“Tem todos os personagens sinistros. Com certeza usa o gângster, mas rouba a vitalidade dele, tira-o do centro das atenções, ele deixa de estar acima da multidão porque é um certo mal-estar que afeta a todos no filme noir. São todos assombrados, são todos um pouco afetados por uma paranóia pertubadora.” – Marilyn Yaquinto – Historiadora da Universidade de Michigan.

Para muitos a clássica era dos gângsteres terminaria com a morte – alguns na cadeira elétrica e outros nas ruas. A história começou em Nova York na década de 30, a cidade estava na contenção da dívida econômica, apenas alguns meses antes a bolha embriagada dos anos 20 tinha explodido com violência. Alguns não podiam acreditar em seus olhos, os sonhos de uma geração foi atropelado diante deles – alguns tiveram raiva, outros se resignaram como fato, mas uma coisa era certa: não havia escapatória para uma economia em ruínas.

Nos estados Unidos 4 milhões de homens estavam sem trabalho em 1 ano, viviam de esmolas e benefícios, lutavam para sobreviver. Falta de salário significava o fim do jogo, fim das garotas de programa e da bebida. O espírito de festa dos anos 20 abriu espaço para uma sensação de austeridade amarga.

 Nas ruas, as gangues da Máfia de Nova York ainda tinham o poder. Conhecidas como as “famílias” essas gangues controlavam seus distritos e os crimes que ocorriam por lá. Mas a quebra da Bolsa apertou as atividades da Máfia e detonou um conflito que já estava afermentando havia uma década – a luta seria brutal e sangrenta, era uma batalha entre o velho e o novo e iria mudar todo o futuro da Máfia. A história chama o conflito de “A Guerra Castellammarese”.

Charles “Lucky” Luciano

O líder do conflito castelamarês foi Joe “Chefe” Masseria, ele era um tradicionalista, ele acreditava que as “famílias” deveriam continuar fazendo as mesmas coisas, “a coisa anda sozinha”, ele dizia, “e derruba a todos no caminho”. Mas Salvatore Charles “Lucky” Luciano discordava e viu a vantagem das gangues trabalharem em conjunto. A Máfia deve fazer negócios fora da família, mesmo com gangues de outros grupos étnicos, como os irlandeses e judeus. Luciano não demorou a praticar o que pregava – seu amigo de longa data e conselheiro era um judeu chamado Meyer Lansky.

                                                                                                      Joe Masseria

Mesmo quando menino Luciano era figura ativa no submundo de Nova York. Com 14 anos ele já era membro da famosa gangue de rua “Five Point”. 10 anos mais tarde Luciano se tornou um rico comerciante de bebidas, durante a lei seca ele levou a bairros inteiros a produção de bebidas ilícitas. Nas pensões eles chamavam os fabricantes de bebidas de out cockers – como “Príncipe dos out cockers”, Luciano era amigo de todos, não era um malvado nas ruas cravadas de balas da Nova York dos anos 20.

Meyer Lansky

As guerras castelamaresas começaram como mais uma rixa de sangue e alimentando a rixa, o código da Máfia de respeito, silêncio e vingança. Os cabeças de todas as máfias estavam competindo pelo título de Capo de tutti capi, um título de respeito que reconhecia o maior mafioso da época. Mas a rixa saiu de controle. Em 1 ano mais de cem pessoas morreram. Primeiro Luciano ficou ao lado de Joe, o “Chefe” Masseria, mas a matança o convenceu que a Máfia e seu modo de funcionamento teriam que mudar.

Charles “Lucky” Luciano decidiu que era chegado a hora de trazer uma certa estrutura ao crime organizado. Ele achava que as balas eram ruins para o negócio e atraiam a atenção, criavam problema e não valiam à pena. E eles podiam ganhar mais dinheiro se unindo e criando de alguma forma uma organização. Luciano estava farto das mortes intermináveis e resolveu acabar com isso com uma última morte: A do antigo aliado Joe Masseria.

Benjamin “Bugsy” Siegel 

Luciano atraiu pessoalmente Joe, o “Chefe” Masseria para um restaurante em Conne Island em abril de 1931. O pretexto: discutir no almoço e no próprio jogo amigável de cartas a morte do último rival castelamarês de Masseria. Mas no final, masseria seria o próprio alvo. Os cineastas amavam eventos assim por seu sabor quase bíblico. Aqui, Luciano era Judas, ele era o delator. Seis balas mais tarde Masseria estava morto e Luciano seria o chefe de Nova York.

O ás de espadas foi colocado na mão sangrenta e sem vida de Masseria. Foi uma piada macabra, típica de um assassino de primeira chamado Benjamin “Bugsy” Siegel. O serviço garantiu a Siegel um lugar de destaque na Máfia.

11/06/2011 Posted by | Uncategorized | | 4 Comentários

Antes de Marlon Brando e Al Pacino, tivemos outros gangsters inesquecíveis.

Pois é, antes da família Corleone, do grande Marlon Brando, tivemos outros gangsters sensacionais. Mas eles possuem diferenças: Os primeiros agiam de maneira essencialmente exagerada, sanguinários ao excesso (exigência, na época, para não torná-los queridos do grande público) Nós torcemos que sejam destruídos de forma cruel, diferentemente de Don e Michael Corleone, os mafiosos supremos do diretor Francis Ford Coppola. Marlon Brando é, essencialmente, cool. Al Pacino é cerebral. Mas os dois, quando querem, eliminam os inimigos com uma frieza semelhante ao aço dos punhais.

Na verdade, trata-se de um tipo essencialmente típico do melhor cinema do mundo, o norte-americano. Alguém, que não me recordo, definiu o gangster como o “herói da cidade mecanizada”. Portanto, o gangster é um produto de uma sociedade corrupta, consequente de sérios e profundos fatores sócio-econômicos.

 

George Raft – Tentou o cinema, primeiro, como bailarino (é verdade…), tendo aparecido com Carole Lombard, em “Bolero”. Mas, para a nossa felicidade, se destacou mesmo em filmes de gangsters, especialmente em “Scarface”.

 

Humphrey Bogart – Começou a sua carreira fazendo papéis de vilão, para depois, firmar-se como ator eclético. Entretanto, Bogart era um astro maior, seu talento se sobrepôs e tornou-se um mito. Mesmo assim, acho que as suas qualidades artísticas se destacavam quando interpretava um gângster.

 

Edward G. Robinson – O talentoso ator foi uma das mais expressivas figuras de gangster do cinema norte-americano. (Já comentei na sessão “Astros e Estrelas”)

13/01/2011 Posted by | Uncategorized | , | Deixe um comentário

Frank Sinatra e Luck Luciano.

Muitos escritores já contaram à exaustão sobre o envolvimento do Frank Sinatra com amigos gangsters, principalmente o carniceiro Sam Giancana. Porém, há uma passagem que gostaria de comentar: no livro biográfico do gangster Charles “Luck” Luciano há trechos do comentado encontro em Havana e os laços de amizade dos dois.

Mesmo exilado na Itália Charles Luck Luciano manteve o controle da Máfia nos Estados Unidos por 15 anos – Luciano foi o Chefão mesmo fora dos Estados Unidos, o que demonstra o poder e a mente incrivelmente inteligente (para o mal) deste pequeno homem. Mas em 1961, Charles “Luck” Luciano estava com 63 anos, mais da metade da vida dedicada ao crime, doente, dois enfartes e com a vida ameaçada pelos ex-amigos mafiosos. Estava amargurado, queria sua história contada num filme, mas foi impedido. Foi um duro golpe no orgulho de Luciano. Então, decidiu contar tudo num livro.

 Durante 10 meses contou detalhadamente sua vida a Martin Gosh. O escritor transformou tudo que ouviu no livro The Last Testament. Mas teve uma condição: o livro só pôde ser publicado 10 anos depois da morte do gangster “Luck” Luciano, fato que ocorreu no dia 26 de janeiro de 1962 devido a um enfarte fulminante.

 No livro há uma passagem interessante sobre o encontro do maior cantor do mundo com o mais poderoso gangster da época. Foi em Havana durante um grande encontro de mafiosos.  Se alguém perguntasse, havia uma razão especial para tal encontro. Era uma homenagem ao rapaz italiano de Nova Jersey chamado Frank Sinatra, o crooner que se transformara em ídolo das adolescentes do país. Ele voara para Havana com seus amigos, os Fischettis, ao encontro de seu amigo Charles Luciano e durante uma semana de feriados seria dada uma festa de gala em sua honra.

 Sobre Frank Sinatra, Luciano demonstrou ser fã.

Frank era um bom rapaz e a gente tinha muito orgulho do jeito que ele chegou lá em cima. Quando eu tava em Dannemora, os rapazes que vinham me ver falavam dele. Eles diziam que ele era um garoto magrinho lá da região de Hoboken com uma voz formidável e que ele era cem por cento italiano. Ele costumava cantar nos bares por ali e os caras gostavam dele. Quando chegou a época que era preciso botar algum dinheiro pro Frank ficar mais conhecido, eles botaram. O Frank trabalhava na orquestra de Tommy Dorsey e tava levando uns 150 dólares por semana, mas ele precisava de publicidade, roupas, músicas diferentes e tudo isso custava muito dinheiro – acho que era uns 50 ou 60 mil dólares, Eu dei o Okay pro dinheiro que saiu do fundo mas teve alguns caras que botaram dinheiro do próprio bolso, uma contribuiçãozinha maior. Tudo isso o ajudou a virar um grande astro e ele tava mostrando agradecimento vindo até Havana dar um alô a mim. Eu não queria dar a idéia de que a gente alguma vez pedia a ele para fazer alguma coisa ilegal. Ele dava alguns presentes a uns dos caras, uma cigarreira de ouro, um relógio, este tipo de coisa, mas não passava disso. E eu sempre achei que aquele cara era o número um.

No livro há um comentário do mafioso sobre uma foto que foi tirada dele com o Frank e colocada num restaurante da Califórnia, mas não soube explicar o motivo que a retiraram do local.

26/02/2010 Posted by | Uncategorized | , | 9 Comentários

Livro de Receitas da Máfia – Eu não gostaria de ser o homenageado da dedicatória.

Não, não sou cozinheiro e nem tenho vocação. Na verdade, gosto mesmo é de livros e filmes sobre a Máfia. Por tal razão, o tema “Máfia” tem lugar de destaque em minha estante.

 Em 2008, adquiri um livro intitulado Receitas da Cozinha da Máfia (1995), de Joseph “Joe Dogs” Iannuzzi, vulgo Joe Doggs, ex-mafioso e ex-cozinheiro da Máfia. Por se tratar de um livro de receitas feito por um mafioso me despertou a curiosidade, além disso, não são pratos complicados com receitas exótica. Você o lê de uma “tacada” só (o livro é feito de espiral, parece um caderno fino) – portanto, foi o melhor (e o único) livro de receitas que li em toda a minha vida.

 

Nele tem pratos para todos os gostos, qualidade e quantidade de pessoas. Há receitas para todos os momentos (antes e após o crime) e que vão do Bife à milanesa com verduras ao Camarão Scampi à Moda dos Gambino. Trata-se de uma leitura leve e divertida com toques de humor negro.

 Logo na primeira página é dito o seguinte:

 Receitas testadas e aprovadas pela Famíglia Gambino. Este prazer é melhor você não recusar.

Mas a dedicatória do autor tem destaque especial – é de um “carinho tocante”.

 Este livro é dedicado ao meu bom amigo e Compadre Tommy Agro. Sem você este livro não teria sido possível. Que seus pedaços descansem em paz.

22/02/2010 Posted by | Uncategorized | | 4 Comentários